quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os Evangelhos

Os Evangelhos podem ser divididos em cinco partes: os atos comuns a vida de Jesus; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela igreja para o fundamento de seus dogmas; e o ensino moral.
Os atos comuns a vida de Jesus, os milagres, as predições a as palavras que foram usadas pela igreja para fundamentar seus dogmas tem sido objeto de controvérsia; já o ensino moral aplicado por Jesus conservou-se inatacável.
Diante da parte moral do evangelho até os incrédulos se curvam. É o ponto em que todos os cristão  de todas as religiões aceitam. Infelizmente a maioria dos cristãos se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo.  Para os homens, à parte moral  constitui uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, e o princípio básico de todas as revelações sociais e que se fundamentam na mais  rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade e para a vida futura. É o levantar de uma ponta do véu que obscurece o nosso conhecimento da vida futura. É na parte moral do evangelho que devemos ter o foco.
Todos admiram a parte moral evangélica; todos reconhecem a sua sublimidade e a necessidade que temos de conhecê-la e aplicá-la nas nossas vidas; muitos, porem, assim pensam por fé, confiados no que ouviram ou ouvem dizer. Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda a compreendem e sabem deduzir as consequências. Para a maioria dos leitores o evangelho é de inatingível compreensão, a maioria o lê por desencargo de consciência, ou por dever, como leem as preces, sem as entender. Passam-lhes despercebidos os preceitos morais, disseminados em locais distintos do evangelho, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então que esta  leitura leve a meditações especiais relativas a moral de Jesus.
Kardec

Na Instrumentalidade

Cada companheiro de serviço cristão deveria considerar-se instrumento nas mãos do Divino Mestre, a fim de que a sublime harmonia do Evangelho se faça irrepreensível para a vitória completa do bem.
Todavia, se a ilimitada sabedoria do Celeste Emissor se mantém soberana e perfeita, os respectivos terrenos pecam por deficiências lamentáveis.
(...)
É indiscutível a nossa imperfeição de seguidores da boa nova.
Por isso mesmo, guardemos o título de aprendizes.

O Planeta não é o paraíso terminado e achamo-nos, por nossa vez, muito distantes da angelitude.
Emmanuel